"Quem somos nós?"
No filme "Quem somos nós?", de 2004, a protagonista está em sonho, visitando uma tribo indígena da América do Sul 500 anos atrás, e os nativos não reconhecem nem enxergam a obviedade das caravelas aportadas no oceano (porque nunca viram algo tão imenso).
No vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=ybr43wGQBpA , a arquitetura suspensa sobre o prédio da Trianon demorou a ser percebida pelos transeuntes, devido à absurdez do evento. Assim também, construções são escondidas atrás de tapumes e telas, sendo somente reveladas quando já estão com a estrutura montada.
Muitas construções foram inseridas nas cidades, e também maquinários para Construção Civil, e estabelecidos em oculto à observação de todos - e ainda assim, sob os olhos desatentos das pessoas.
Os Comics nos falam dos "Sentinelas". Essas estruturas de alvenaria, ou metálicas, que corporações corruptas compram para fazer lavagem de dinheiro, instalando-as em grandes terrenos baldios, para onde animais e vítimas de drogadição/zoofilia se encaminham. De nossas janelas, nos recusamos a perceber no horizonte, o cume dessas estruturas, e ignoramos a magnitude de alguns movimentos - porquanto, há tantos que são engrenagens, movendo-se por detrás de paredes de metal, consumindo o petróleo Brasileiro, como forma de gerar economia interna do commodity - seria mais decente expandir à infraestrutura de cidades, universidades e comércio.
Essas construções são consideradas "alienígenas". Muitas já foram desativadas desde 2002, com a ajuda do desenvolvimento horizontal das linhas do metrô e trem, mas algumas ainda prevalecem próximo à linhas de trem desativadas.
Da mesma forma como os europeus eram percebidos como conterrâneos pelos nativos, e também no crime condenando a primeira-dama Imelda Marcos, das Filipinas, ao que Tablóides internacionais ironizaram como "acumular mais de 100.000 pares de sapatos" - na verdade, ela atacou o sistema de telecomunicações, comprando GIPs de nanotecnologia além da demanda nacional, com o desejo de superfaturar a renda do PIB. Alguns desses GIPs de nanotecnologia eram sistemas de robótica com hologramas, parecidos com as câmeras de reality shows - esses sistemas de hologramas também eram confundidos com os cidadãos do país. Assim, nossa vida nas grandes cidades pode ser hoje muito mais futurista do que imaginamos, percebemos ou vemos a olho nu. Quiçá - seres de vida artificial convivem conosco. Devido à quimera desta idealização, nos acomodamos na conformidade do lugar-comum.
Não sei quem abrirá nossos olhos à nova realidade ao nosso redor - assim como o xamã que encostava o dedo indicador no terceiro olho da protagonista de "Quem Somos Nós?", mostrando a ela que eles já haviam despertado à realidade das caravelas, estacionadas no horizonte. Aquelas "naves" pareciam trazer seres, mas eles não sabiam como oferecer-lhes ajuda.....então, queriam saber, como ajudar aquela mulher, que havia perdido a audição e estava tão perdida o quanto os navegantes - quem sabe assim entenderiam o significado das ondas do mar terem parado de quebrantar!
Revelando um ou outro desses topos, como spaceneedles, isso deveria evitar o acúmulo de muitos desses eventos.
Talvez nos faça falta irreparável o pôr-do-sol limpo de interferências robóticas. Se esse for o destino da humanidade, cada vez mais a mobilidade urbana será necessária, delimitando o espaço de permanência humana. Por isso, também, a atuação dos entregadores de bike pelas regiões centrais, possa ter sido considerado "linha de frente da economia da quarentena" - Obrigada pelo serviço, entregadores da Paulista! Continuem, continuem, continuem......
Much luv,
Thaís Fernanda Ortiz de Moraes
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